kaput

Repararam que nos ultimos tempos não tenho dado muita atenção ao blog?

É o que faz ter uma relação que começa assim de repente e que toma proporções colossais em menos de um New York Minute (um New York Minute não é só um filme parvo com a Lindsay Lohan, mas também uma medida de tempo, conclusão: muito pouco tempo.).

Tudo corre bem até que começam a tocar os clássicos, “A falta de tempo” “Mensagens escassas ou inexistentes”, “Mudanças repentinas de planos”.

E aí fico a pensar: “Espera aí, isto foi exactamente o que tocou lá para o final da minha ultima relação.” Váááá, as duas ultimas relações, pronto...
Mas não as estava a reconhecer, como quando se ouve uma música na rádio, e só se ouve os primeiros acordes e é tão familiar mas não arriscamos a dizer “Prince!!!” a plenos pulmões com medo de errar, porque é só mais uns segundos e conseguimos adivinhar sem qualquer dúvida que é realmente o Prince que canta esta música com aqueles primeiros acordes tão conhecidos, clássicos até.
Como se estivessemos num qualquer concurso em que estivesse uma fortuna em jogo, dependente da nossa capacidade em adivinhar logo naquele primeiro momento.

E eis que chegámos uns segundos atrasados e alguém nos lança um “Eu não te amo.”.
Assim como uma bomba atómica, como eu imagino que será uma bomba atómica a rebentar mesmo em cima da minha cabeça. Silenciosa. Precisa.
No final a poeira assenta e não está lá nada. Poof.
Um raio perfeito de sei lá quantos quilometros de nada.
Nada. Perfeito.
Um perfeito nada.